As árvores preparam-se e tudo expectante ondula ao sóm de garraiadas sonoras de pássaros que não páram de conversar. Há pequenas planícies com guardiões extremosos, como a piteira que nos cumprimentou. Ou a formiga que teve prioridade de passagem, tal era o ofício de que tinha sido encarregue. Teria ela também a missão de colorir as flores?
Mas, no meio de tanta harmonia, apareciam às vezes tons mais fortes, como um pinhal de peito feito, pregado à nossa frente. Chegava a ser ameaçador e talvez fosse uma tentativa de floresta negra destas bandas! Não julguem que estamos a exagerar! Entretanto, quase se podia adivinhar um duelo entre pinhais, que avançavam lentamente, de olhos fixos um no outro.
Passando despercebidos, seguimos confiantes até encontrarmos as promessas de bolotas, mel e maçã, risonhas e bem-dispostas. Adiante, desaguava à beira dos nossos olhos um rio camaleão, de cor "pasto verde".
Entretanto, tardando, sempre apareceram. As tourigas! Uma mão cheia delas, como esta que, preguiçosa, pedia ajuda aos nagalhos, feitos pagens, que a seguravam. Talvez uma dúzia de centenas de pés de pacientes videiras que sabem que estão bem protegidas pelo tempo especial que se sente neste vale encantado. É mais quente e mais suave para o embalo das promessas que trazem consigo.
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