Equinócio no Rego

Rezam os céus que hoje é dia de equinócio de Outono, a altura do ano em que o dia e a noite são semelhantes.

Tempo para as últimas colheitas e descamisadas antes do Inverno. Tempo de marmelos, de romãs, de uvas, de azeitonas, de maçãs maduras e vinho novo.
Tempo de novo começo.
Tempo de festa na Confraria do Rego.
Tempo para as árvores tomarem novas e variadas cores...
Frondosas, verdes, puras, cheias de vida. As árvores são testemunhas do tempo que passa, ondulando nos rios de vento que as embalam, seja no campo como na cidade.
Exemplo de um blogue que as promove é o http://www.arvoresdeportugal.net/, onde podem espreitar árvores deste jardim à beira mar plantado.
Em jeito de composição da Primária, dizemos que as árvores nos protejem e nos dão sombra... Mas também levantam muros e estradas ou mesmo chegam a fazer pontaria quando brincam com os ouriços que lançam a pique, como que desafiando as amarras que lhes são impostas.
São verdadeiras casas e dão abrigo a muitos. Por estes dias, ouve-se aqui e acolá o som das serras eléctricas, num ritmo de formigas, esquartejando os troncos que darão luz quente nas noites de Inverno. Generosas, silenciosas, atentas.
E as árvores de Tourigo? "Qué delas"?
Nas memórias paroquiais sobre esta região, dizia-se que por estas bandas havia abundância de carvalho e sobro, castanheiros e árvores de espinho.
E hoje? Na aldeia, qual é a mais antiga? E a maior de todas?

Para saborear estes dias, fica a receita das Estrelinhas do Caramulo.
Ingredientes: 350 g de açúcar; 3 ovos; 130 g de amêndoa; 2 dl de leite; 250 g de farinha; 1 colher de chá de fermento.
Recheio: 300 g de açúcar; água; 250 g de nozes; 6 gemas.
Cobertura: 2 claras; 125gr de açúcar; sumo de limão; fios de ovos.
Preparação:
Bate-se o açúcar com os ovos. Junta-se a amêndoa pelada, levemente torrada e passada pela máquina, o leite e a farinha. Vai ao forno a cozer em forma redonda, juntada com manteiga e polvilhada com farinha. Desenforma-se, deixa-se arrefecer e corta-se ao meio. Recheia-se com: leva-se o açúcar ao lume com um pouco de água, até ponto de pérola. Junta-se as nozes passadas pela máquina. Retira-se do lume e arrefece um pouco; misturam-se as gemas já batidas, que voltam ao lume para cozer.
Cobertura: Bate-se as claras em castelo bem firme. Junta-se o açúcar, batendo sempre, e uns pingos de limão. Cobre-se o bolo e enfeita-se com fios de ovos.

info. at http://viajandocaramulo.blogspot.com/

Caudal da Touriga

Mais uma referência ao vasto caudal sobre Tourigo como berço da Touriga Nacional.
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Touriga - a grape by any other name would smell as sweet
Posted by Carrie on Saturday July 4th, 2009 at 16:18

And the same questions pop up about the Portuguese varietals, i.e. ”What does ‘Touriga’ mean?” as in our single varietal Touriga Nacional. According to local belief, there is a small village in the heart of the Dão, ’Tourigo‘ - where the variety is said to originate. The variety dominated the Dão vineyards prior to phylloxera (1870’s), and prior to its widespread appearance in the Douro, as a major grape for port production. To back up this theory, it is pointed out that Mortágua, a neighbouring village to Tourigo, is a synonym for the same variety.
Touriga Nacional , also known as the ‘queen’ of the Portuguese grape varieties, is now grown successfully in all areas of Portugal, from the north to the south, and has spread rapidly across the border and around the globe, to Spain, Australia, California, etc. Cortes de Cima was one of the pioneers in growing Touriga Nacional in the Alentejo where, characterized by its low production and small berries, when well ripened we find it one of our most unique wines, distinguished by highly aromatic fruit and an intense flowery bouquet. All 3 of our releases to date (including the currently available 2005) have been showered with top +90 ratings, gold medals and trophies including the IWC Touriga trophy, Alentejo trophy, and Portuguese Red Wine Trophy.