Conseguem imaginar um país da União Europeia (ou uma província da Espanha) onde a moeda é o escudo; onde o rei é ou o Chalana ou José Mourinho, que deve obediência à raínha de Inglaterra; tem por fronteiras África do Sul ou África, no geral, ou ainda a França e a Espanha... e onde "saudade" quer dizer "fazes-me falta; desejo-te; e fazer amor"...
Será possível?!!!
Tourigo, o berço da Touriga Nacional
E se for mesmo verdade? ... estaremos preparados? Para sermos mesmo o berço da touriga nacional?
Algum tempo passou desde que lançámos aqui o desafio de propor Tourigo como berço da Touriga Nacional, essa encubadora de taninos dos melhores vinhos nacionais.
A ideia ganhou raízes, a início muito circunscritas, para depois "arrepiarem" caminho e lançarem a sua semente por vários sítios do cyberespaço.
Porque não é todos os dias que uma freguesia tem como "marca de água" o nome de uma casta como a Touriga Nacional, siga as novidades em Tourigo, berço da Touriga Nacional
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Nemátodo para que te quero
Situação preocupante no pinhal português, em especial no Centro do país... perante o cenário traçado, parece que o nemátodo é uma praga pior que o Magalhães...
Tanto quanto nos é dado observar, o reino maravilhoso em redor do Rego não parece ter sido atingido por este flagelo. Nunca fiando...
Informação útil:
* Autoridade Florestal Nacional: Proteja o seu pinhal contra o nemátodo
* Peritos alertam que erradicação do nemátodo do pinheiro "já é impossível" in Público on-line, 26.11.2008
"A erradicação do nemátodo do pinheiro em Portugal "já não será possível" e na região Centro estão afectados mais de cem mil hectares, foram ideias hoje defendidas no âmbito de um seminário, em Coimbra. Na opinião do presidente da Federação Nacional das Associações de Proprietários Florestais, Vasco Campos, a situação "é muito preocupante e não tem merecido a devida atenção". "Na região Centro (onde foram detectados dois novos focos), são centenas de milhares de árvores, seguramente mais de cem mil hectares" (...).
O nemátodo da madeira do pinheiro é uma doença causada por um verme microscópico transportado por um insecto que contamina as árvores por onde passa, afectando sobretudo a copa e os ramos. Em Portugal, existe um plano de combate da doença mas, diz Vasco Campos, "precisa de ajustes" e as medidas que estão a ser tomadas "não chegam" para combater a situação. "Temos de agir de uma forma muito mais rápida, concertada e clara, o que se está a passar na região Centro é demasiado grave para que não se tome uma acção a sério de corte de árvores infectadas", disse. Vasco Campos defende que a acção do Estado deve ter em conta as particularidades da floresta do pinheiro na região Centro, caracterizada por "proprietários ausentes, propriedades abandonadas, micro-parcelas e organizações de propriedades florestais ainda pouco fortes".
A situação chegou a um ponto em que "já não se conseguirá erradicar" o nemátodo de Portugal, defendeu, por sua vez, Edmundo Sousa, engenheiro florestal do Instituto Nacional dos Recursos Biológicos, que abordou a questão na perspectiva da investigação. "Podemos erradicar focos muito pontuais, manter uma situação de controlo da doença para limites ínfimos, mas erradicar de todo o país já não será possível", afirmou, à margem do encontro. Para o investigador, "a grande acção" que deve ser tomada é "cortar as árvores afectadas enquanto o insecto ainda se encontra dentro delas, ou seja, durante o período do Inverno". "Mas não basta cortar as árvores, é preciso destruir também os sobrantes, o que fica no local, que é onde existe o insecto", alertou. Edmundo Sousa considera que, na região Centro, "o grande problema é operacional", sendo necessário reforçar os apoios aos proprietários. "Temos de ir muito mais para o campo, apoiar mais os proprietários, têm de ser os gabinetes das próprias câmaras municipais ou as associações florestais a desenvolver mecanismos para destruir os sobrantes", disse."
Tanto quanto nos é dado observar, o reino maravilhoso em redor do Rego não parece ter sido atingido por este flagelo. Nunca fiando...
Informação útil:
* Autoridade Florestal Nacional: Proteja o seu pinhal contra o nemátodo
* Peritos alertam que erradicação do nemátodo do pinheiro "já é impossível" in Público on-line, 26.11.2008
"A erradicação do nemátodo do pinheiro em Portugal "já não será possível" e na região Centro estão afectados mais de cem mil hectares, foram ideias hoje defendidas no âmbito de um seminário, em Coimbra. Na opinião do presidente da Federação Nacional das Associações de Proprietários Florestais, Vasco Campos, a situação "é muito preocupante e não tem merecido a devida atenção". "Na região Centro (onde foram detectados dois novos focos), são centenas de milhares de árvores, seguramente mais de cem mil hectares" (...).
O nemátodo da madeira do pinheiro é uma doença causada por um verme microscópico transportado por um insecto que contamina as árvores por onde passa, afectando sobretudo a copa e os ramos. Em Portugal, existe um plano de combate da doença mas, diz Vasco Campos, "precisa de ajustes" e as medidas que estão a ser tomadas "não chegam" para combater a situação. "Temos de agir de uma forma muito mais rápida, concertada e clara, o que se está a passar na região Centro é demasiado grave para que não se tome uma acção a sério de corte de árvores infectadas", disse. Vasco Campos defende que a acção do Estado deve ter em conta as particularidades da floresta do pinheiro na região Centro, caracterizada por "proprietários ausentes, propriedades abandonadas, micro-parcelas e organizações de propriedades florestais ainda pouco fortes".
A situação chegou a um ponto em que "já não se conseguirá erradicar" o nemátodo de Portugal, defendeu, por sua vez, Edmundo Sousa, engenheiro florestal do Instituto Nacional dos Recursos Biológicos, que abordou a questão na perspectiva da investigação. "Podemos erradicar focos muito pontuais, manter uma situação de controlo da doença para limites ínfimos, mas erradicar de todo o país já não será possível", afirmou, à margem do encontro. Para o investigador, "a grande acção" que deve ser tomada é "cortar as árvores afectadas enquanto o insecto ainda se encontra dentro delas, ou seja, durante o período do Inverno". "Mas não basta cortar as árvores, é preciso destruir também os sobrantes, o que fica no local, que é onde existe o insecto", alertou. Edmundo Sousa considera que, na região Centro, "o grande problema é operacional", sendo necessário reforçar os apoios aos proprietários. "Temos de ir muito mais para o campo, apoiar mais os proprietários, têm de ser os gabinetes das próprias câmaras municipais ou as associações florestais a desenvolver mecanismos para destruir os sobrantes", disse."
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JSR embuziado,
Nemátodo,
Reino Maravilhoso em redor do Rego
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