Tourigo, o berço da Touriga Nacional

E se for mesmo verdade? ... estaremos preparados? Para sermos mesmo o berço da touriga nacional? Algum tempo passou desde que lançámos aqui o desafio de propor Tourigo como berço da Touriga Nacional, essa encubadora de taninos dos melhores vinhos nacionais. A ideia ganhou raízes, a início muito circunscritas, para depois "arrepiarem" caminho e lançarem a sua semente por vários sítios do cyberespaço. Porque não é todos os dias que uma freguesia tem como "marca de água" o nome de uma casta como a Touriga Nacional, siga as novidades em Tourigo, berço da Touriga Nacional

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Beneficiação da Levada do Tourigo

Numa altura em que decorrem os melhoramentos da ER 228, encontrámos no "REGOogle" uma referência histórica ao Rego, em concreto sobre a beneficiação do mesmo:

Arquivo coimbrão, p. 183
Em 1956, realizou a Direcção Hidráulica do Mondego, em colaboração com os proprietários interessados, dada por intermédio do Grémio da Lavoura, a obra de Beneficiação da Levada do Tourigo, no concelho de Tondela, levada antiquíssima, sobre a qual existem referências a sentenças judiciais imemoriais, e que media 2.905 metros.

Levadas, talhadouros e caleiros há muitos, mas como este rego de 2.905 metros e sobre o qual existem registos de "sentenças judiciais imemoriais"... nem por isso!

Um Rego, um ano... 1.º aniversário!

Onde tudo começa
REGO...
Cerca de 3000 metros de paciente caminhada.

Desde a nascente, onde se domestica, passando pelas "Almas" e moínhos, até chegar à "Poça". Património cultural, físico e ambiental de reconhecida importância que deve ser acarinhado e preservado.
Um ano em redor dele, correndo pela sua veia e desaguando pelos talhadouros virtuais mais perto de cada um de nós.
Uns tornaram-se regantes atentos, outros regófilos, regantes com 3 horas de água, outros ainda "sem Rego" ou mesmo homo regus...

... enfim, inventou-se o "Regonês", as "Tainadas", as "Chanfanas" e outras andanças que tais. No Rego com os tachos passou a ser um ponto alto da gastronomia regoniana e as incursões da National Regography desbravaram caminho. Não que ninguém o tivesse já feito (não se inventou a roda, claro está!... ou melhor, a mó... apenas a tentámos mover outra vez, desta feita, de forma diferente).
Falou-se ainda do potencial turístico desta "coluna vertebral aquática" tão antiga e fomos, em caminhadas marcantes, até aos moínhos "escondidos", não sem antes dar conta da fauna e da flora destas paragens (as chibitas, as frísias e malhadas, a palha ponta e a palha da burra, etc.).
A "Agência Rego" procurou estar atenta aos comentários de todos e deu notícia de vários eventos e projectos (quem não se lembra dos acessos ao novo aeroporto pelas Pousadas, do Regonário e da Regoterapia? Ou até da Tribo dos Sem Bunda em paragens de Viseu? Ou dos acessos à auto-estrada do Centro?).

João sem Rego interessou-se ainda pela Touriga Nacional e, timidamente, abordou a ideia que mais parece fazer sentido: a de que Tourigo poderá ser o berço da casta de uva mais famosa de Portugal, a Touriga Nacional.
Para além disso, arregaçou as mangas e andou pia cima, pia baixo a escutar as expressões do Touriguês e à procura de notas sobre o Manuscrito do Rego, não sem antes recordar o Posto do Leite (origem do leite com gás).

Para além do interesse por outros regos (Piódão, por ex.), tudo isto se passou no Reino Maravilhoso do Rego, onde houve lugar para desportos diversos (rally do Rego e a Rampa do Rego; Touriguistão; temporada especial "Rego.TE", com regatlo e futRego) e artes (como a poesia e o Museu do Rego em parceria com o Comendador João Bernardo da Tojosa).

... Por fim e para todos, há a Confraria e o Leite Com Gás, que hoje fazem um ano... sempre a borbulhar!
Bem haja!