Tourigo, o berço da Touriga Nacional

E se for mesmo verdade? ... estaremos preparados? Para sermos mesmo o berço da touriga nacional? Algum tempo passou desde que lançámos aqui o desafio de propor Tourigo como berço da Touriga Nacional, essa encubadora de taninos dos melhores vinhos nacionais. A ideia ganhou raízes, a início muito circunscritas, para depois "arrepiarem" caminho e lançarem a sua semente por vários sítios do cyberespaço. Porque não é todos os dias que uma freguesia tem como "marca de água" o nome de uma casta como a Touriga Nacional, siga as novidades em Tourigo, berço da Touriga Nacional

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

I.ª Expedição às origens do Rego: última parte

Caríssimos,
aqui estão as últimas duas fotos da primeira expedição às origens do Rego. Estas mostram-nos o terceiro moinho.

Diferente dos outros dois, esta vigia do Rego mostrou-se bem mais altiva e muito certa de si. Enfeitado com madeixas de verdes heras, o terceiro moinho presenteou-nos com uma travessia sobre a ribeira, convidando-nos a passar pelo braço de madeira que nos lançava com ar desafiador.

A ponte não poderia ser mais inspiradora e, a cada passo dado, mais uma conquista para a Humanidade:) Sim, porque andar por estes recantos e encantos, só pode ser visto como uma conquista... que não se impõe, não se força, apenas se sente e goza. Se o Rego fosse um mostrador de relógio, teríamos percorrido somente um quarto de hora. Tão só três moinhos. Mas como existem mais moinhos ao longo deste vale, mais expedições se seguirão, tal como segue sempre o Rego, no seu leito de sossego.

A propósito, ao nosso precisoso Rego não se aplica a frase de Bertolt Brecht:
Do rio que tudo arrasta se diz que é violento mas ninguém diz violentas as margens que o oprimem.

...neste caso, o Rego é carinhoso, tecendo no seu silencioso percurso a abundância que promete às terras que o esperam. As suas margens participam dessa urdidura, cuidadosas e confidentes.
Só por isso, quem visita este reino maravilhoso não pode destoar no quadro.
O Rego não se estranha para depois se entranhar.
Ele existe e cabe cativar.

JSR

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