Faleceu o Prof. Ernâni Lopes, o distinto professor e economista cuja clarividência e simplicidade na explicação deixavam qualquer um de nós à vontade no meandros do reino do "não há almoços grátis".
Ernâni Lopes foi também ministro das Finanças e do Plano no IX Governo Constitucional, entre 1983 e 1985, negociou a adesão de Portugal à então Comunidade Económica Europeia (CEE) e aplicou o programa do FMI no país no início dos anos 1980.
Deixámos de ter o crítico ponto de referência, caso a ajuda ao FMI venha a concretizar-se em Portugal.
Deixámos de ter mais um vulto da fileira das inteligências nacionais.
Tourigo, o berço da Touriga Nacional
E se for mesmo verdade? ... estaremos preparados? Para sermos mesmo o berço da touriga nacional?
Algum tempo passou desde que lançámos aqui o desafio de propor Tourigo como berço da Touriga Nacional, essa encubadora de taninos dos melhores vinhos nacionais.
A ideia ganhou raízes, a início muito circunscritas, para depois "arrepiarem" caminho e lançarem a sua semente por vários sítios do cyberespaço.
Porque não é todos os dias que uma freguesia tem como "marca de água" o nome de uma casta como a Touriga Nacional, siga as novidades em Tourigo, berço da Touriga Nacional
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
terça-feira, 30 de novembro de 2010
a sina de ser "porco" e "estúpido"
No horóscopo chinês, diz-se que o porco "é um signo de personalidade forte, com uma força interior extraordinária, apresentando-se sempre cercado por uma aura de mistério que o torna diferente dos outros". Para 2011, os oráculos orientais prevêem que "Este ano ira favorecer a reflexão e o autoconhecimento. Aprenda a observar os fatos de maneira positiva. Busque os seus objetivos com entusiasmo e seja mais otimista no trabalho. Os esforços dos últimos tempos serão recompensados."
Estamos mais tranquilos assim. Dizer que Portugal é um dos "porcos" (PIGS - Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e "Spain"/Espanha) pode ser uma de duas coisas: uma curiosa forma de cumprimento diplomático (para os que nos vêem como um mau aluno do clube Euro) ou um prestigiado reconhecimento da nossa capacidade de adaptação (para os que mantêm o optimismo).
Estamos mais tranquilos assim. Dizer que Portugal é um dos "porcos" (PIGS - Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e "Spain"/Espanha) pode ser uma de duas coisas: uma curiosa forma de cumprimento diplomático (para os que nos vêem como um mau aluno do clube Euro) ou um prestigiado reconhecimento da nossa capacidade de adaptação (para os que mantêm o optimismo).
No caso concreto da crise financeira que tem atormentado os governantes um pouco por toda a Europa e não só, ser-se porco (um dos PIGS) é também, no fundo, um caso de estudo exponenciável para (todos) os outros Estados Membros da União Europeia. Por isso, é melhor que não "matem" nenhum dos porcos/PIGS, caso contrário, verão expostas as fragilidades de todos os que fazem parte de um club (o do Euro e do BCE), que tenta manter estáveis, a todo o custo, as oscilações de moeda, inflação, défice, dívida pública, etc....
Recuperando, assim, o que alvitra o horóscopo chinês para 2011, todo os porcos/PIGS conseguirão ver que "os esforços dos últimos tempos serão recompensados".
Mas, para além de tudo isto (como se já não bastasse), Portugal vê-se enredado de outro epíteto: o de estúpido. Expliquemo-nos: "Os especialistas começam agora a usar uma outra expressão para denominar os países que seriam afectados pelo efeito dominó em caso de falência da Grécia: os 'STUPID' (estúpidos) que é a sigla em inglês para Espanha, Turquia, Reino Unido, Portugal, Itália ou Irlanda e Dubai." cf: http://economico.sapo.pt/noticias/depois-dos-pigs-portugal-esta-agora-entre-os-stupid_81054.html.
...
Persistência e tenacidade, em face de jogos de monopólio dos mercados de capitais e dos investidores. Aceitam-se apostas. Contra ventos e marés.
O povo é sereno. Os PIGS e os STUPID também...
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JSR embuziado,
zé povinho
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
o homem que diz adeus
todos dizemos "adeus", muitas vezes sem pensar. é preferível talvez um "até logo".
há "adeus" que duram muito.
acenava para afastar a solidão. como que a afastar por cima do ombro.
acenava e falava com quem lhe arrepanhava os segundos longos e entorpedecidos pelas memórias. O sorriso era meigo e o porte digno de um lorde, seco mas altivo.
fez as delícias de muitos, uns solitários também, outros mais foliões.
lembrava-nos de como as coisas simples são tanto.
facilmente sentíamos familiaridade com ele, como se fosse um tio distante que viera passar uns dias em família.
foi o que se sentiu na semana passada. num corredor de um supermecado, sem nos apercebermos, estava ali, lado-a-lado. na zona das bolachas, aninhava cuidadosamente um pacote de bolachas "Oreo" nas mãos. Olhava-a de todos os ângulos e lia a descrição dos ingredientes. não sabemos se se decidiu por trazê-las ou não. já não teremos hipótese de o saber...
disse um adeus mas daqueles muito longos.
Perpetuado ao minuto 2:47 desta música e em cada um dos que recebeu o seu adeus e o seu gesto fino e olhar límpido: http://oblogdorapaz.no.sapo.pt/Donna%20Maria%20-%20%20Pão%20p/
"Admite que o que faz «não é muito normal», mas não passa sem isso. É o remédio que lhe permite disfarçar a solidão que o consome e o faz olhar para o passado com arrependimento, por não ter ousado viver a sua vida em vez da dos outros."
há "adeus" que duram muito.
acenava para afastar a solidão. como que a afastar por cima do ombro.
acenava e falava com quem lhe arrepanhava os segundos longos e entorpedecidos pelas memórias. O sorriso era meigo e o porte digno de um lorde, seco mas altivo.
fez as delícias de muitos, uns solitários também, outros mais foliões.
lembrava-nos de como as coisas simples são tanto.
facilmente sentíamos familiaridade com ele, como se fosse um tio distante que viera passar uns dias em família.
foi o que se sentiu na semana passada. num corredor de um supermecado, sem nos apercebermos, estava ali, lado-a-lado. na zona das bolachas, aninhava cuidadosamente um pacote de bolachas "Oreo" nas mãos. Olhava-a de todos os ângulos e lia a descrição dos ingredientes. não sabemos se se decidiu por trazê-las ou não. já não teremos hipótese de o saber...
disse um adeus mas daqueles muito longos.
Perpetuado ao minuto 2:47 desta música e em cada um dos que recebeu o seu adeus e o seu gesto fino e olhar límpido: http://oblogdorapaz.no.sapo.pt/Donna%20Maria%20-%20%20Pão%20p/
"Admite que o que faz «não é muito normal», mas não passa sem isso. É o remédio que lhe permite disfarçar a solidão que o consome e o faz olhar para o passado com arrependimento, por não ter ousado viver a sua vida em vez da dos outros."
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Solidariedade
Marcar pela diferença como São Martinho
Que hoje a jeropiga e as castanhas acalentem a força que teima em não quebrar nestes dias que tremem com os uivos de cinco letrinhas apenas: c-r-i-s-e.
E que o exemplo de São Martinho se perpetue: http://smartinho.blogspot.com/.
E que o exemplo de São Martinho se perpetue: http://smartinho.blogspot.com/.
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São Martinho,
Solidariedade
Pela consciência cívica a que nos devemos, de boa-vontade, obrigar
Todos unidos em defesa dos que passam fome
Todos os dias há novos restaurantes e cafés a aderirem a este fantástico movimento de não deitarem para os lixo os "restos decomida" mas sim oferecê-los através de instituições ou directamente às famílias que já não conseguem fazer uma refeição diária, apesar de o terem de fazer secretamente pois violam claramente a lei de saúde pública que determinantemente o proíbe.Também nas cantinas das grandes empresas díariamente sobram centenas de refeições que obrigatóriamente e por lei têm de ser deitadas no lixo.
Está a correr uma petição para que a lei seja alterada com toda a urgência pela Assembleia da República.Assinem e convidem os vossos amigos a assinar: http://www.peticaopublica.com/?pi=Cidadao.
São já muitos os que estão a passar fome e todos sabemos que nos tempos mais próximos toda esta situação se vai agravar.
Não podemos ficar de braços cruzados.
Todos os dias há novos restaurantes e cafés a aderirem a este fantástico movimento de não deitarem para os lixo os "restos decomida" mas sim oferecê-los através de instituições ou directamente às famílias que já não conseguem fazer uma refeição diária, apesar de o terem de fazer secretamente pois violam claramente a lei de saúde pública que determinantemente o proíbe.Também nas cantinas das grandes empresas díariamente sobram centenas de refeições que obrigatóriamente e por lei têm de ser deitadas no lixo.
Está a correr uma petição para que a lei seja alterada com toda a urgência pela Assembleia da República.Assinem e convidem os vossos amigos a assinar: http://www.peticaopublica.com/?pi=Cidadao.
São já muitos os que estão a passar fome e todos sabemos que nos tempos mais próximos toda esta situação se vai agravar.
Não podemos ficar de braços cruzados.
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Solidariedade
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
silenciosos mas não ocisosos
... assim têm sido os dias do terceiro ano da Confraria do Rego.
Quase imperceptívies, quase inexistentes. Quase nem se notaram. Chegou o Outono, o Inverno, a Primavera, o Verão e, de novo, o Outono. Algumas ideias, poucas palavras e apenas uma mensagem... sobre a sopa termodinâmica do Rego.
Há quem se pergunte porquê (muitos o fazem desde tenra idade!), outros há que anunciam a queda do pano... antes do tempo.
Desvendemos, então, um pouco o que se passa: este vosso conterrâneo - JSR - não é propriamente um homem dos 7 ofícios (muito menos dos 7% de juros da dívida pública nacional). Tem as suas labutas, os seus ideais por que lutar mas o tempo, essa magistral tela, não se subdivide à nossa mercê. Bem pelo contrário, andamos nós à mercê do tempo ou de vários tempos e ritmos.
Um deles, o da crise, tem sido pesado e de engrenagem trôpega. Aliado a isso, o desígnio balofamente reformista a que o governo deste torrãozinho à beira-mar estancado se entregou: o de lutar contra tudo e todos, contra os adamastores dos ratings, dos défices, dos PECs, disto e daquilo, enfim...
Mas para que as caravelas da esquadra "@Magalhães" não se desamparem no lodo de uma qualquer corrente malfeitora dos que não entendem e cobiçam as "Novas Oportunidades" que florescem pelas terras lusas, JSR entregou-se também ele à luta.
É verdade, tornou-se num homem da luta, na rua, nua e crua, sob a luz da lua.
Se não forem tão distraídos, terão visto que as negociações sobre o orçamento entre as duas pretensas colunas de Rodes partidárias nacionais (vulgo, PS e PSD) demoraram-se porque JSR tentava, a todo o custo e até aos últimos minutos, que não taxassem as águas do Rego ou mesmo a SCUT do Rego ou até a entrada no reino maravilhoso do Rego.
Em todo este tempo, temos estado ao lado dos que não se resignam, dos que perguntam ao vento que passa, dos que são nobres, dos que não dão cavaco ou mesmo dos que o querem dar. Enfim, de todos quantos não se calam. Mesmo que para isso se silenciem um pouco, se distanciem da linha da frente da ribalta blogosférica ou do livro das faces.
Assim, não se deixem enganar. O Reino do Rego está mais vivo que nunca, mesmo em forma de crisálida.
Até breve!
Vosso
JSR
Quase imperceptívies, quase inexistentes. Quase nem se notaram. Chegou o Outono, o Inverno, a Primavera, o Verão e, de novo, o Outono. Algumas ideias, poucas palavras e apenas uma mensagem... sobre a sopa termodinâmica do Rego.
Há quem se pergunte porquê (muitos o fazem desde tenra idade!), outros há que anunciam a queda do pano... antes do tempo.
Desvendemos, então, um pouco o que se passa: este vosso conterrâneo - JSR - não é propriamente um homem dos 7 ofícios (muito menos dos 7% de juros da dívida pública nacional). Tem as suas labutas, os seus ideais por que lutar mas o tempo, essa magistral tela, não se subdivide à nossa mercê. Bem pelo contrário, andamos nós à mercê do tempo ou de vários tempos e ritmos.
Um deles, o da crise, tem sido pesado e de engrenagem trôpega. Aliado a isso, o desígnio balofamente reformista a que o governo deste torrãozinho à beira-mar estancado se entregou: o de lutar contra tudo e todos, contra os adamastores dos ratings, dos défices, dos PECs, disto e daquilo, enfim...
Mas para que as caravelas da esquadra "@Magalhães" não se desamparem no lodo de uma qualquer corrente malfeitora dos que não entendem e cobiçam as "Novas Oportunidades" que florescem pelas terras lusas, JSR entregou-se também ele à luta.
É verdade, tornou-se num homem da luta, na rua, nua e crua, sob a luz da lua.
Se não forem tão distraídos, terão visto que as negociações sobre o orçamento entre as duas pretensas colunas de Rodes partidárias nacionais (vulgo, PS e PSD) demoraram-se porque JSR tentava, a todo o custo e até aos últimos minutos, que não taxassem as águas do Rego ou mesmo a SCUT do Rego ou até a entrada no reino maravilhoso do Rego.
Em todo este tempo, temos estado ao lado dos que não se resignam, dos que perguntam ao vento que passa, dos que são nobres, dos que não dão cavaco ou mesmo dos que o querem dar. Enfim, de todos quantos não se calam. Mesmo que para isso se silenciem um pouco, se distanciem da linha da frente da ribalta blogosférica ou do livro das faces.
Assim, não se deixem enganar. O Reino do Rego está mais vivo que nunca, mesmo em forma de crisálida.
Até breve!
Vosso
JSR
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2010,
João Sem Rego,
Regosfera
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Sopa aquece o rego - sopa termodinâmica do Rego
O Rego esteve congelado, quase durante um ano... O que o poderia descongelar, dar-lhe um novo fôlego... ou não?! Nada melhor do que a quentura das malgas de um caldo mais que saboroso e apreciado.
Passamos a explicar: a recriação da feira foi o contexto, o adereço básico para lançar os convivas em mais uma aventura nesta aldeia da serra do Caramulo. Para lá da feira, destaca-se a ideia de um grupo de voluntários que meteu mãos à obra e deu frutos... ou melhor, deu malgas de caldo verde, tendo o preço do caldo revertido a favor do Lar do Tourigo. Pois é, aproveitando as potencialidades do Rego e da sua temperatura amena, quando necessário, o caldo verde foi delicada e minuciosamente aconchegado nas águas serenas do Rego. As malgas deixaram-se banhar, arrefecendo o caldo até à temperatura ideal (pois toda a gente sabe que caldo quente de mais queima o prazer da degustação!). Assim, mais uma vez o Rego foi um silencioso mas atencioso anfitrião de mais um convívio de tempero a gosto, em Agosto, após uma sardinhada, com o pessoal e a malta e um final de tarde quente! Para outras calendas, fica o projecto das termas do Rego e o aproveitamento, em escala, da sopa termodinâmica do Rego!!!
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