
aqui estão as últimas duas fotos da primeira expedição às origens do Rego. Estas mostram-nos o terceiro moinho.
Diferente dos outros dois, esta vigia do Rego mostrou-se bem mais altiva e muito certa de si. Enfeitado com madeixas de verdes heras, o terceiro moinho presenteou-nos com uma travessia sobre a ribeira, convidando-nos a passar pelo braço de madeira que nos lançava com ar desafiador.

A propósito, ao nosso precisoso Rego não se aplica a frase de Bertolt Brecht:
Do rio que tudo arrasta se diz que é violento mas ninguém diz violentas as margens que o oprimem.
...neste caso, o Rego é carinhoso, tecendo no seu silencioso percurso a abundância que promete às terras que o esperam. As suas margens participam dessa urdidura, cuidadosas e confidentes.
Só por isso, quem visita este reino maravilhoso não pode destoar no quadro.
O Rego não se estranha para depois se entranhar.
Ele existe e cabe cativar.
JSR
Sem comentários:
Enviar um comentário