
Como não poderia deixar de ser, aqui fica a receita do
Ovos de pitas caseiras: 3 por kg de farinha
Amassar tudo muito bem, tapar com um pano e deixar a levedar 2 horas, ao som de uma música tranquila, para inspirar.

Conseguem imaginar-se nas asas de uma ave e sobrevoar estas paragens?
Fixar cada recorte de um coração que se desenha lá em baixo, entre o Barreiro, Marruge, as Pousadas e o Tourigo?
Com os olhos calmos bem apontados para a serra, sem vertigens, e abraçar tudo quanto a vista alcança. O silêncio, o ar cortante, o sol ofuscante e, no chão, as verdes paragens já a prometer a passagem para a Primavera que está quase a chegar.
Este fim-de-semana é também o fim-de-semana da Páscoa.
Como diz o ditado, "não há sábado sem sol..." e este, mesmo que o sol seja tímido, tem a marca de ser o Sábado Aleluia.
Os sorrisos já se desenham só de pensar no gostoso folar e em arrepiar caminho para desaguar na nossa terra.
É assim.
Por estes dias, como maré que se sabe certa, chegam ao reino maravilhoso em redor do Rego alguns dos que estão, apenas fisicamente, um pouco longe.
Retornam ao berço, conhecendo de cor(ação) o cordão umbilical que não quebra.
A passagem para este tempo novo assinala-se pelas festas, que se multiplicam como flores a desabrochar, e pelas tradições renovadas ao ritmo dos temperos mais saborosos e da velha amiga chanfana.
Enfim, o tempo é marcado pela pressa em ficar.
É a força gregária de certas paragens.
Verdadeiros ímanes a que não se pretende, sequer, resistir.
O Rego é um deles.
Nesta foto aérea dá para perceber bem o efeito da dorsal do Rego: condensa nela todas as terminações nervosas de um corpo cujas células somos cada um de nós.
Votos de uma redentora e saborosa Páscoa para todos!
E que haja vitória do C.C.D. Tourigo na sexta-feira!
Vosso
JSR
* imagem in http://maps.live.com/